quinta-feira, 16 de janeiro de 2014




ADAPTAÇÃO NA ESCOLA (PAIS, CRIANÇAS E PROFESSORES)
Escola: lugar de fazer amizades e aprender.



Adaptar na creche é acolher, aconchegar, amparar, oferecer bem-estar, conforto físico e emocional.


ORGANIZAÇÃO DO BERÇÁRIO
            Organizar a sala em cantinhos, contendo colchões para o sono e repouso das crianças, almofadas e livros para as rodas de conversa e histórias, brinquedos e peças de encaixe para os momentos espontâneos, com o objetivo de facilitar interações e experiências de aprendizagem.



AÇÕES PARA A RECEPÇÃO DOS PAIS E CRIANÇAS
Receber os pais, transmitindo-lhes segurança e tranqüilidade, perguntando como está o bebê, se há uma recomendação especial, se a criança se alimentou em casa ou sobre medicamentos.
Receber o bebê em contato físico afetuoso, conversando, brincando, chamando-o pelo nome, para garantir um vínculo afetivo que transmita segurança para a criança.
Oferecer atenção especial para a criança que chega chorando e não quer ficar na escola. Chamar um amiguinho para ficar perto, propor uma brincadeira, pegar no colo, sentar próximo da criança.    
Colocar músicas infantis em volume baixo para recepcionar as crianças.
Possibilitar livre acesso de pais e mães para que possam conhecer e ganhar confiança na escola.
Ter cuidado no que contar da criança aos pais, para não preocupá-los demasiadamente.
Permitir a presença da mãe e/ou do pai nos primeiros dias da criança na escola.
Reconhecer as dificuldades enfrentadas pelos pais e educadores no período de adaptação da criança na escola.
Flexibilizar a rotina e os horários.
Aumentar gradativamente o período de permanência da criança na escola, levando em consideração a aceitação de cada criança
Permitir que a criança traga um objeto querido de casa para ajudá-la na adaptação: uma boneca, um carrinho, um brinquedo, uma chupeta, um travesseiro, um “cheirinho” etc.
Compreender as reações emocionais típicas dos pais neste período, como angústia, insegurança, desconfiança, evitando sentimentos de raiva, pena, desprezo e rivalidade.
Reconhecer que uma conversa aberta e franca com os pais é o melhor caminho para superar as dificuldades.
Observar com atenção a reação dos bebês e de seus familiares durante o período de adaptação.
Não deixar a criança insegura, assustada, chorando ou apática, sem atenção e carinho.
Realizar orientações específicas sobre a alimentação de bebês e crianças durante a adaptação.
Observar com atenção a saúde das crianças, alergias, restrições alimentares, aspectos físicos e psicológicos.
Observar as crianças que estão muito quietas ou que choram muito, tem dificuldade na alimentação e sono, conversar com os pais e procurar alternativas para a adaptação.

Considerar que o período de adaptação pode ser longo.

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