Febre
Quando se
perceber que a criança está quente ao tocá-la, deve-se medir a temperatura
usando um termômetro na axila por 3 a 5 minutos após desinfetá-lo com álcool a
70%. Caso a mesma esteja acima de 37,5ºC considera-se febre.
Observar
atentamente a criança, buscando identificar outros sinais e sintomas, como
gemência ou respiração ruidosa, falta de ar ou dificuldade para respirar,
prostração, sonolência excessiva, se não consegue mamar ou comer, dor, manchas
na pele. A febre é um sinal do organismo de que algo não vai bem e indica a
necessidade, além do seu controle, do diagnóstico médico para tratamento da sua
causa.
Febre é um
mecanismo de defesa do organismo, que tenta eliminar o agente infeccioso pelo
calor, assim como fazemos com a fervura de utensílios para desinfecção. Nesse
aspecto, ela não deve ser encarada sempre como uma ameaça. No entanto, a febre
alta pode trazer intenso desconforto e desgaste para o organismo, que pode
desidratar, e é nesses casos que está recomendada a medicação.
A criança
que apresenta uma elevação da temperatura deverá ser incentivada a tomar água
ou suco para hidratar-se e ser acompanhada por um professor de maneira mais
individualizada para observar se surgem outros sinais e sintomas enquanto se
providencia a comunicação com a família e se for o caso, o antitérmico
prescrito conforme orientação abaixo.
A convulsão febril só acontece em crianças
com predisposição genética para tal e depende muito mais da rapidez com que a
temperatura subiu, do que do nível atingido.
Quando a
temperatura estiver acima de 37,5ºC, solicitar a presença dos pais na escola.
Se a criança já tiver passado por atendimento médico, ministrar o antitérmico
conforme receita médica atualizada e autorização dos pais.
Se não
houver nenhuma indicação de qual medicamento pode ser ministrado, poder-se-á
também, seguir com o banho morno, observando atentamente a criança até que os
pais/responsáveis compareçam à escola. Em caso de piora do estado geral da
criança, levar ao Pronto Socorro ou UBS mais próxima.
Em
crianças com histórico de suscetibilidade para convulsão, ou se nunca teve
febre na escola, é importante baixar a febre porque uma de suas complicações em
criança que apresente suscetibilidade é a convulsão.
A criança doente necessita de cuidados
especiais, repouso e acolhimento dos responsáveis, em um ambiente mais
tranqüilo e apropriado a sua recuperação. Portanto, deve ficar sob a
responsabilidade dos pais, evitando também riscos em relação ao conjunto de crianças
que freqüentam a escola.
A criança só poderá retornar à escola
se o responsável ou pai da criança apresentar comprovante de comparecimento ao
serviço médico de saúde, pronto socorro ou pronto atendimento. Em caso de
doença infectocontagiosa o retorno somente poderá ser aceito mediante declaração
de autorização médica (Atestado Médico).
Nenhum comentário:
Postar um comentário