segunda-feira, 8 de abril de 2013




Febre

Quando se perceber que a criança está quente ao tocá-la, deve-se medir a temperatura usando um termômetro na axila por 3 a 5 minutos após desinfetá-lo com álcool a 70%. Caso a mesma esteja acima de 37,5ºC considera-se febre.

Observar atentamente a criança, buscando identificar outros sinais e sintomas, como gemência ou respiração ruidosa, falta de ar ou dificuldade para respirar, prostração, sonolência excessiva, se não consegue mamar ou comer, dor, manchas na pele. A febre é um sinal do organismo de que algo não vai bem e indica a necessidade, além do seu controle, do diagnóstico médico para tratamento da sua causa.

Febre é um mecanismo de defesa do organismo, que tenta eliminar o agente infeccioso pelo calor, assim como fazemos com a fervura de utensílios para desinfecção. Nesse aspecto, ela não deve ser encarada sempre como uma ameaça. No entanto, a febre alta pode trazer intenso desconforto e desgaste para o organismo, que pode desidratar, e é nesses casos que está recomendada a medicação. 

A criança que apresenta uma elevação da temperatura deverá ser incentivada a tomar água ou suco para hidratar-se e ser acompanhada por um professor de maneira mais individualizada para observar se surgem outros sinais e sintomas enquanto se providencia a comunicação com a família e se for o caso, o antitérmico prescrito conforme orientação abaixo.  

 

A convulsão febril só acontece em crianças com predisposição genética para tal e depende muito mais da rapidez com que a temperatura subiu, do que do nível atingido.

 

Quando a temperatura estiver acima de 37,5ºC, solicitar a presença dos pais na escola. Se a criança já tiver passado por atendimento médico, ministrar o antitérmico conforme receita médica atualizada e autorização dos pais.

Se não houver nenhuma indicação de qual medicamento pode ser ministrado, poder-se-á também, seguir com o banho morno, observando atentamente a criança até que os pais/responsáveis compareçam à escola. Em caso de piora do estado geral da criança, levar ao Pronto Socorro ou UBS mais próxima.

Em crianças com histórico de suscetibilidade para convulsão, ou se nunca teve febre na escola, é importante baixar a febre porque uma de suas complicações em criança que apresente suscetibilidade é a convulsão.

A criança doente necessita de cuidados especiais, repouso e acolhimento dos responsáveis, em um ambiente mais tranqüilo e apropriado a sua recuperação. Portanto, deve ficar sob a responsabilidade dos pais, evitando também riscos em relação ao conjunto de crianças que freqüentam a escola.

         A criança só poderá retornar à escola se o responsável ou pai da criança apresentar comprovante de comparecimento ao serviço médico de saúde, pronto socorro ou pronto atendimento. Em caso de doença infectocontagiosa o retorno somente poderá ser aceito mediante declaração de autorização médica (Atestado Médico).  

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